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terça-feira, 30 de julho de 2019
O caso do misterioso Chupa-Cabra
Provavelmente
você já deve ter escutado algo relacionado ao Chupa-Cabra, certo? Foi durante
os anos 90 que sua lenda surgiu, em meio a uma série de ataques estranhos e
fora dos padrões convencionais a animais nas zonas rurais do continente
americano. O Brasil sofreu bastante dos “ataques” da então criatura misteriosa,
fato que assustou as pessoas e logo chamou a atenção da imprensa, o assunto
tomou os noticiários durante alguns meses.
O que mais
chamava a atenção dos especialistas era a semelhança dos ataques, bem como a
forma como os animais eram mortos em regiões distintas e muito distantes umas
das outras. A grande verdade é que o chupa-cabra segue sendo um caso sem
explicação. Como seria possível um único ser conseguir matar tantos animais em
distâncias tão consideráveis? Ele teria passado pelo México até a Rússia,
passando por países como Brasil e Estados Unidos. Tratado por alguns como um
vampiro, o Chupa-Cabra é até hoje alvo de muitas teorias, as quais abordaremos
a seguir.
Os
primeiros relatos de sua aparição ocorreram durante os anos 1990. A descrição
dos moradores da região era praticamente unânime, a criatura era bípede e
possuía quase um metro e meio de altura, seus olhos eram grandes e em suas
costas havia espinhos pontudos, além de longas garras em suas patas. Ainda
segundo os relatos, a criatura matava e sugava o sangue dos animais e foi a
partir disso, que seu nome foi criado.
Toda essa
história, bem como a imagem da criatura chamou a atenção de Benjamin Radford,
na época pesquisador do CSI (Comitê para a Investigação Cética) que passou a
investigar mais sobre a tal criatura vampiresca. Radford comandou a pesquisa
que durou mais de cinco anos, durante seus estudos foram necessárias várias
viagens. Em uma destas, o pesquisador encontrou Madelyne Tolentino, que vivia
na em Canóvanas, ao leste de Porto Rico, teria sido ela o primeiro a avistar a
tal criatura. Ela afirmava ter visto algo de sua janela, mas não conseguia
exatamente descrever como era, se resumiu a dizer que se parecia um alien dos
filmes.
Essa história se espalhou em uma
velocidade incrível, até pela disseminação feita pela mídia com o número
crescente de animais que foram supostamente encontrados sem a presença de
sangue. A história tomou Porto Rico, e não demorou muito para que toda América
Latina soubesse do ocorrido. No Brasil, uma reportagem em 1997, feita pelo SBT,
desencadeou vários depoimentos de avistamentos da criatura.
A internet, mesmo em seus
primórdios, já compartilhavam a história fervorosamente,
grupos de entusiastas de OVNIs e teóricos da conspiração
tinham um enorme interesse em compreender o que era aquilo.
Quando se
iniciou o ano de 2000, novas aparições do chupa-cabra foram reportadas, porém
desta vez, com algumas características diferentes das citadas nos anos 90.
Dessa vez sua descrição parecia menos com a de um alien, ela na verdade se
aproximava muito da descrição de um animal, como o cachorro. Ele teria quatro
patas, não sendo mais um bípede e não possuía pelos.
Levando em
consideração que esses novos relatos, bem como os anteriores podiam ser falsos,
o que realmente surpreendeu a todos em 2000, não foram os relatos em si, mas
sim por alguém ter supostamente encontrado o corpo de uma destas criaturas.
Radford ao saber disso se deparou com a oportunidade que estivera buscando
desde o início de suas pesquisas e finalmente avançou em um dos casos mais
comentados pelo mundo. A lenda envolta do chupa-cabra já era de proporção
histórica, junto de lendas como o pé-grande, por exemplo.
A existência de um corpo muda
todo o cenário e faz o que até aqui seria uma teoria, virar realidade a partir
de estudos de seu DNA e ossos. Radford não poderia deixar essa oportunidade
passar. “No começo estava logicamente cético em relação à existência da
criatura”, disse o pesquisador, que também completou: “Mas ao mesmo tempo tinha
consciência de que é possível encontrar novos animais. Não queria simplesmente
menosprezar ou descartar a possibilidade. Se o chupa-cabra é real, queria
encontrá-lo”.
O DNA tão aguardado
Depois da
primeira possível aparição, outros corpos também surgiram. Logo, para os
investigadores, levantar o DNA de cada um deles seria necessário. Foram no
total 12 corpos encontrados, todos no território dos Estados Unidos. A
aparência dos corpos era horrível, sem pelos, extremamente magros e alguns com
aparência de terem queimaduras, inclusive. Porém, os DNAs revelaram uma verdade
que não era bem a esperada por alguns aficcionados no caso. Se tratavam de
cachorros, coiotes, guaxinins e até um peixe.
A confusão
se deu justamente pela aparência estranha destes animais, porém segundo
Radford, o motivo para a perda dos pelos e da aparência incomum daqueles
animais era causado pela sarna sarcóptida, uma doença que era considerada
relativamente comum na época e que deixava um péssimo aspecto nos animais.
Essa
questão ainda não havia sido respondida pelos pesquisadores, afinal, o que
explicaria os animais mortos? Bem, para estes, a explicação novamente foi de
algo simples e comum, animais selvagens, como os cães e coiotes seriam os
responsáveis. Visto que não era incomum animais como estes atacarem outros
diretamente no pescoço, causando hemorragias internas e causando a morte do
animal do campo “apenas” com a marca da mordida no pescoço. Logo, os sinais de
mordida no pescoço não significavam muita coisa. Além disso, um animal grande
que se alimenta de sangue não sobreviveria por muito tempo, pois não teria como
extrair nutrientes essenciais, essas afirmações foram feitas por Bill Schutt,
pesquisador em Nova York.
Por fim, a explicação para o fato
dos animais mortos pela criatura não terem jatos de sangue ao serem abertos
também era simples, pois a partir do momento de sua morte, o bombeamento de
sangue do coração para o corpo é interrompido, acabando com qualquer pressão
sanguínea. Assim, o sangue coagula, ficando espesso. Esse processo pode dar a
impressão de que houve extração de sangue, quando na verdade não houve.
Apesar dos fatos, a teoria vive
Mesmo diante de todas as explicações científicas sobre o caso, muitas
pessoas ainda acreditam na veracidade da história. E atribuem o acontecimento
aos EUA. Para os portoriquenhos, o país sempre os usou para exploração, e isso
teria acontecido também no caso do chupa-cabra, fato que foi evidenciado e
comentado por Radford: “Falei com vários portorriquenhos, que sentiam que os
Estados Unidos os havia explorado, enganado e ignorado economicamente e de
outras formas”.
Por isso, a crença de que o
chupa-cabra é na verdade uma experiência americana mal sucedida nunca saiu da
cabeça de algumas pessoas. Ainda segundo Radford, o filme “A Experiência”, que
contava a história de uma experiência científica ultrassecreta dos EUA, influenciou
no “avistamento” de um alien. Sendo então na verdade, tudo fruto da mente
fértil das pessoas. Um fato irônico nessa história é que parte do filme citado
anteriormente foi gravada justamente em Porto Rico.
O fato é
que a existência da criatura nunca foi comprovada e a teoria de que tudo foi
fruto de um projeto secreto americano segue sendo comentado pelo mundo até os
dias atuais.
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Sabia que você possivelmente descende de DNA alienígena e talvez vive uma vida de controle social sem perceber-se dentro da Matriz? Essas e outras histórias você aprende aqui. Tire suas próprias conclusões. A pílula azul e vermelha estão dispostas e você tem seu suposto libre arbítrio. Então, Carpe Diem! ;)
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