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quinta-feira, 11 de abril de 2019

Operação Prato: o Caso UFO envolvendo Militares no Brasil


            Era noite de 2 de outubro de 1997, o capitão reformado da força aérea Uyrangê Hollanda estava em sua casa, onde normalmente costumava estar. Porém aquela não era uma noite comum, quando sua filha subiu as escadas e entrou no quarto do pai, o encontrou morto. Hollanda havia amarrado uma corda na cabeceira da cama e se enforcado. Isso foi o que se presumiu inicialmente, já que o capitão reformado passava por problemas psicológicos, como a depressão. Porém, a medida que investigações e histórias eram divulgadas, detalhes sinistros no passado de Hollanda levantaram em cheque outras possibilidades.

            Dois meses antes de sua morte, o capitão Hollanda procurou dois ufólogos para uma entrevista, e suas revelações foram perturbadoras. Fato esse que fez crescer, principalmente entre os ufólogos a teoria de que Hollanda poderia não ter cometido suicídio, e sim, sido vítima um homicídio, por divulgar informações confidenciais. Mas afinal de contas, quais foram as revelações daquele dia?

Caso Roswell Brasileiro

            Uma história sinistra, recheada de controvérsias e que gera muitos debates no mundo UFO até os dias atuais. São afirmações que envolvem avistamentos de discos voadores a até contatos extraterrestres no Brasil. Ela ficou conhecida como o caso Roswell Brasileiro.
            Foi em Colares, na foz do Rio Amazonas, onde o capitão Hollanda iniciou seu trabalho. Sempre que questionado, Hollanda apenas dizia ter visto luzes no céu. Nada demais, poderia ser uma infinidade de coisas.


Porém, no dia 5 de dezembro de 1997, Hollanda e seu companheiro, o sargento João Flávio Costa precisavam reportar ao brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira algo muito maior que apenas luzes. Poucas dias antes, eles visualizaram no céu algo que segundo suas palavras era um “troço enorme”, com aproximadamente 100 metros em seu comprimento e voava sobre o rio Guajará-Mirim. 


Brigadeiro Protásio Lopes de Oliveira


Os militares estavam distantes do objeto, a aproximadamente 70 metros de distância, porém com visão aberta e condições plenas para constatar: Aquele era, sem sombra de dúvidas, um objeto não identificado, um OVNI que possivelmente teria uma vida alienígena em seu interior. Seu formato como um ovo e tamanho fugiam de qualquer coisa conhecida ou criada pela humanidade.
Porém, essa história não foi bem digerida pelo brigadeiro, que prontamente pediu a suspensão da operação. Fato bastante questionado pelos ufólogos até hoje. Que inclusive, não acreditam muito que os militares tenham sido transparentes no caso.




Fonte: Wikipédia


“A aeronáutica  afirma que todas as informações relativas à Operação Prato já foram disponibilizadas, mas não acredito nisso”, afirma Ademar José, ufólogo da revista UFO, que também completa: “Infelizmente, todos os militares que participaram da Operação Prato já morreram. O último, aliás, foi o capitão Hollanda”.     
Essa certeza que Ademar José tinha sobre o posicionamento do exército no caso se explica, pois em agosto de 1997 foi ele o ufólogo a receber a ligação do capitão Hollanda, marcando uma entrevista. Prontamente, Ademar e seu colega Marco Antônio Petit, foram até para Cabo Frio, cidade na qual o capitão morava, para enfim, encontrar maiores explicações sobre o caso.

            Em sua casa, Hollanda contou aos ufólogos todas as experiências vividas durante a investigação, relatou ter visto muitas aparições e afirmou que tudo aquilo havia sido documentado. Mais de 500 imagens, 16 horas de gravações (em formatos Super-8 e Super-16, os mais comuns da época) e 2 mil páginas de relatórios. Porque o exército esconderia tanto conteúdo se nada de importante havia acontecido?


            Porém, dois meses depois da bombástica entrevista concedida, Hollanda estaria morto, enforcado em seu quarto. Seria um caso claro de queima de informação? É o que muitos ufólogos levantam durante todos esses anos, porém essa opinião não é compartilhada pelo Ademar José, que diz: “Não acredito em queima de arquivo ou teoria da conspiração. Ele já havia tentado o suicídio antes”.

Como se iniciou a Operação Prato


            Os relatos de moradores ou pessoas que passavam pela região começaram em setembro de 1977. Muitos garantiram que foram atacados por “raios luminosos” no céu, seria uma alucinação coletiva? Umas dessas moradoras que relatou ser atacada foi Aurora Fernandes. Foram registradas imagens dos ferimentos desse encontro. Segundo Aurora,  foi enquanto lavava louças no quintal que foi surpreendida por uma corrente de vento frio inesperada em pleno verão e sentiu muito medo. Ela conta que chegou a chamar pela ajuda da mãe, porém antes que fosse atendida, uma luz vermelha a envolveu e sentiu, então, pequenos furos que eram feitos em seu seio, como se fossem ataques de várias agulhas, desmaiando logo em seguida.


Vítima: Aurora Fernandes. Fonte: Revista UFO


            Em uma entrevista ao antigo Linha Direta da rede Globo, exibido em 25 de Agosto de 2005,  a então diretoria e psiquiatra da Unidade de Saúde de Colares, Wellaide Cecim Carvalho tentou explicar aquilo que havia visto com as seguintes palavras: “Dois orifícios paralelos, como se agulhas tivessem penetrado a pele das pessoas”.
            Segundo Wellaide foram muitos os pacientes que deram entrada no hospital com os exatos mesmos sintomas. Pessoas com anemia, febre, tontura e até queimaduras pelo corpo. Esse fenômeno ficou conhecido por “chupa-chupa”ou “luz vampira”. Seria essa uma doença que atacou apenas aquela região? Existe explicação racional para o caso?
A comunidade apavorada, se uniu, como boa parte era católica, assim como em todo o país, muitos optaram por orações. Famílias acendiam fogueiras, lançaram fogos de artifício, qualquer coisa para que, talvez, os invasores fossem incomodados e assim, fossem embora .
Diante daquela situação, o prefeito da cidade pediu ajuda das forças armadas. A partir disso, Camilo Ferraz, coronal na época, chamou o capitão Hollanda, para então, iniciar a operação militar mais conhecida do mundo UFO, a Operação Prato.




A operação e seus desdobramentos

Colares, Campo do Luzío – Local de observação registro 28 – Registros de Observações de OVNI – I COMAR.
Fonte: Wikipédia

Portados de equipamentos tecnológicos para registrar qualquer acontecimento, os militares ficaram 4 meses na região. Durante o dia entrevistaram pessoas que afirmavam ter sofrido ataques, enquanto a noite revezavam para seguir monitorando o céu. Em outubro de 1977, Pedro Ernesto Póvoa, psiquiatra, em um de seus dias de entrevista, deu a palavra final: “Histeria coletiva”.
Versão que o exército manteve, mesmo com tantos casos relatados, e mais, segundo os militares, a imprensa na época, fazia um desserviço a população com informações falsas e sensacionalistas, causando pânico geral na população. Foi nesse momento que agente do SNI (Serviço Nacional de Informações) foram convocados para ajudar com as investigações. Jorge Bessa era um desses agentes, e logo no primeiro dia, já pode avistar que ali, algo fora do conhecimento humano estava acontecendo.


Ilustração feita pelos militares que demarca o local de cada avistamento entre as ilhas.
Arquivos vazados. Fonte: operacaoprato.com


“Ele piscou três vezes, realizou pequenas manobras e, em seguida, desapareceu em grande velocidade. Não deixou dúvidas de que obedecia a um comando inteligente”, em outros momento de seu livro “Discos Voadores na Amazônia”, Bessa também diz: “O fenômeno era visível a todos. Bastava olhar para o céu”.

Onde está o acervo da operação?

            Mesmo após mais de 40 anos, ufólogos de todo o país ainda buscam explicações sobre o caso. “Onde estão todas as fotos que o capitão Hollanda e sua equipe tiraram? E as filmagens? Que fim levou esse material?”, questiona Thiago Luiz, da CBU. A Aeronáutica se reservou a apenas comentar que esse material não está mais em seus domínios, sendo destinado ao Arquivos Nacional. Segundo eles, também, não existem profissionais especializados para fazer análises e investigações desses tipos de fenômenos aéreos.


Ilustração de OVNI visto por militar. Arquivos vazados.

Ilustração de OVNI visto por militares. Arquivos vazados da operação.

O acervo sobre OVNI’s são sempre muito procurados no Acervo Nacional. Com conteúdos registrados por toda a história no país, porém, apenas seis materiais são sobre a Operação Prato, bem abaixo das informações capturadas na operação, que segundo o capitão Hollanda havia informado, antes de sua morte.
Segundo Ademar José, uma das únicas pessoas a ter acesso ao conteúdo documentado foi a filha de Protásio, na qual ele já entrou em contato, “Entre outros fatos aterradores, ela cita a nave-mãe pairando sobre o rio Amazonas”. Até os dias de hoje, ainda sim, pessoas afirmam ver discos voadores na região, porém, com tanta tecnologia, porque não registram esse momento?   

           
           

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